quinta-feira, 26 de setembro de 2013
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
COMUNIDADE TERAPÊUTICA ENCERRA ATIVIDADES
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
FARMACÊUTICO PODERÁ PRESCREVER REMÉDIOS VENDIDOS SEM RECEITA
Uma
nova resolução do CFF (Conselho Federal de Farmácia) autoriza os farmacêuticos
a prescreverem remédios que não exijam prescrição médica, como analgésicos e
antitérmicos.
A medida será publicada na próxima
quarta no "Diário Oficial da União" e tem 180 dias para ser
implantada. Com a norma, eles poderão tratar o que chamam de "transtornos
menores", como uma dor de cabeça ou diarreia. O cliente que chegar ao
balcão da farmácia para comprar um analgésico poderá passar por uma
"consulta" e receber um receituário com a assinatura e o carimbo do
farmacêutico. A prescrição, no entanto, não será obrigatória.
Outra ideia, mas que ainda depende de
acordos para vigorar, é que os farmacêuticos possam renovar receitas médicas em
casos de algumas doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. O paciente
passaria pelo médico, receberia o diagnóstico e a primeira receita. A partir
daí, o farmacêutico poderia orientar e assumir os cuidados do doente (medir a
glicemia ou a pressão arterial) e, se tudo estiver bem, repetir a receita do
médico.
A medida é
polêmica e deve provocar reação das entidades médicas. "A lei do Ato
Médico abriu brecha para qualquer um prescrever medicamentos. É bem
complicado", reagiu Renato Azevedo Júnior, presidente do Cremesp (Conselho
Regional de Medicina de São Paulo). A lei, aprovada em junho, deixou de prever
como exclusivo do médico o ato de prescrever tratamentos após os vetos feitos
pela presidente Dilma Rousseff. Para Azevedo, o diagnóstico de "qualquer
doença" e os respectivos tratamentos são atribuições exclusivas do médico.
"Uma simples aspirina pode matar. Pode causar reação alérgica,
sangramentos. De quem será a responsabilidade legal por esse doente?" Do
farmacêutico, garante o presidente do CFF, Walter Jorge João. "Estamos
tendo essa coragem de dar mais responsabilidade ao farmacêutico. Ele não é
profissional só do medicamento, ele também tem que cuidar do paciente." Segundo ele,
tendo um papel mais ativo, o farmacêutico poderá reverter a cultura da
automedicação do brasileiro. "O Brasil é o quinto país que mais se
automedica no mundo. E isso resulta em muitos casos de intoxicação por
medicamentos."
REPETIR RECEITA
Sergio
Mena Barreto, presidente-executivo da Abrafarma (Associação Brasileira de Rede
de Farmácias e Drogarias), discorda do argumento. "Isso é bobagem. Só 3%
das intoxicações são por automedicação. Prescrever receita para medicamentos
isento de prescrição é um paradoxo. São drogas seguras, de baixíssimo
risco", diz. Para ele, os farmacêuticos deveriam concentrar esforços para
poder renovar o receituário médico, função que já desempenham nos EUA. "Lá
eles podem, inclusive, mudar a dosagem de um remédio prescrito pelo médico. O
farmacêutico brasileiro precisa ser mais bem visto. Ele é muito desvalorizado,
especialmente pelos médicos."
Em
nota, o CFM (Conselho Federal de Medicina) informa que "aguardará a
publicação da norma e tomará a providências cabíveis".
GRUPO QUER
AMPLIAR REMÉDIO SEM PRESCRIÇÃO
Um
outro debate em curso no mundo das farmácias é o aumento da oferta de
medicamentos isentos de prescrição médica. Existe um grupo de trabalho na
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) discutindo a reclassificação
de vários produtos que hoje são vendidos com exigência de prescrição médica.
Segundo
levantamento da Abimip (Associação Brasileira dos Medicamentos Isentos de
Prescrição), se isso fosse aprovado, seria possível eliminar 200 milhões de
receitas médicas por ano. Dados do WSMI (World Self-Medication Industry)
mostram que a Nova Zelândia é o país com mais medicamentos isentos de
prescrição, num total de 143, seguido pela Coreia com 134. Na Argentina são 67.
No Brasil, há 32 categorias de medicamentos isentos de prescrição (MIPs). "O
país está muito atrasado nessa área. Deveria se concentrar no controle dos
medicamentos com maiores riscos sanitários", diz Sergio Mena Barreto,
presidente -executivo da Abrafarma. Segundo ele, não se justifica haver tantas
substâncias sob prescrição quando o nível de segurança delas já está bem
estabelecido. Um exemplo é o omeprazol, medicamento que possui ação como
antiácido, com mais de 20 anos de uso. Hoje, 23 milhões de unidades são
vendidas por ano, sendo que mais de 80% ocorre por procura espontânea. "Com
o valor gasto em uma consulta para ter uma receita de um medicamento para
tratar um simples sintoma como dor muscular, é possível comprar um frasco de
medicamento para tratar a hepatite C", diz Aurélio Saez, um dos diretores
da Abimip.
Fonte: Cláudia Collucci
www.folha.com.br
Acesso em: 22/9/2013
Dr. Hebert Andrade
Ribeiro Filho
Diretor de Vigilância
Sanitária de Itumbiara
sábado, 21 de setembro de 2013
VIGILÂNCIA SANITÁRIA FISCALIZA COMUNIDADE TERAPÊUTICA ACUSADA DE ESPANCAR INTERNO
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INTERNO, COM VÁRIOS HEMATOMAS, ACUSOU INTEGRANTES DA INSTITUIÇÃO POR LESÕES PELO CORPO |
As Comunidades
Terapêuticas vem protagonizando vários problemas no exercício das atividades de
recuperação de dependentes químicos. Observa-se que a falta de profissionais
com conhecimento científico e capacitação no entendimento, não no
enfrentamento, do uso de drogas, está intimamente ligada aos fatos lamentáveis
que vem sendo noticiados pela imprensa nos últimos meses.
À Vigilância
Sanitária de Itumbiara cabe o papel de verificar se as documentações exigidas
por normas sanitárias estão corretas; se existem profissionais em número
suficiente para a quantidade de internos; quais os procedimentos para ingresso
na instituição; se a proposta terapêutica descrita está sendo executada; se as
instalações são compatíveis com o número de internos; se a administração de
medicamentos é feita mediante prescrição médica, entre muitos outros itens,
descritos na Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA nº 29 de 2011 (RDC
29/2011).
Já a investigação
dos fatos descritos na reportagem da TV Anhanguera, no dia 21/9, dando conta da
ocorrência de espancamento e maus tratos aos internos de uma das comunidades
terapêuticas existentes em nossa cidade, competirá à Polícia Civil.
O local,
conhecido como "Casa De Davi", foi vistoriado pela Vigilância
Sanitária de Itumbiara e os responsáveis legais foram intimados a apresentarem
a documentação do Responsável Técnico em 48 horas, já que foi dada a baixa de
responsabilidade técnica da profissional que, anteriormente, fazia parte dos
quadros da instituição.
O Responsável
Técnico deverá ser, necessariamente, um profissional com curso superior, em
qualquer área, porém com capacitação comprovada, mediante documento, dando
conta da efetiva realização de cursos, na área de dependência química e uso de
drogas.
Espera-se que,
desta forma, estes locais possam, efetivamente, contribuir para a recuperação e
reinserção do dependente químico, de forma autônoma, ao convívio no seio de
nossa sociedade.
Dr. Hebert Andrade Ribeiro
Filho
Diretor de Vigilância Sanitária
de Itumbiara
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
VIGILÂNCIA SANITÁRIA REALIZA PALESTRA SOBRE LEGISLAÇÃO DE FARMÁCIAS E DROGARIAS
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Hebert Andrade (Diretor de Vigilância Sanitária) e Vice-Prefeito José Antônio dando boas vindas aos participantes |
Dra. Andréa Carvalho (SUVISA/GO) discorre sobre legislação farmacêutica |
Ernestina Rocha (SUVISA/GO), Márcia Mamede (VISA ITUMBIARA) , Vice-Prefeito José Antônio e Simone Coser (VISA ITUMBIARA), momentos antes do início da palestra. |
Farmacêuticos lotam o auditório do "Palácio 12 de Outubro" |
Hebert Andrade, Ernestina Rocha, Márcia Mamede e Vice-Prefeito José Antônio |
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
ANVISA PUBLICA NOTA SOBRE COMUNIDADES TERAPÊUTICAS
A
ANVISA publicou uma nota técnica com esclarecimentos sobre o funcionamento dos
serviços de atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou
dependência de substâncias psicoativas. Também conhecidas como Comunidades
Terapêuticas, há dois anos estes serviços possuem uma regra nacional que trata
do funcionamento destes espaços.
O objetivo da nota técnica é esclarecer
pontos da resolução RDC 29/2011 e harmonizar a aplicação da norma. Entre os
pontos abordados pelo documento estão questões como a gestão de pessoal, a
admissão de residentes e a necessidade de responsável técnico nas Comunidades. Clique aqui e acesse a nota técnica da ANVISA!
Dr. Hebert Andrade Ribeiro
Filho
Diretor de Vigilância Sanitária
de Itumbiara
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
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